O comportamento social como um todo está nos exigindo uma mudança drástica no olhar sobre os outros, com o objetivo de sobrevivermos às tempestades diárias, sejam elas de cunho pessoal ou na própria inserção no mercado de trabalho e na permanência nele.
Tornou-se fundamental aprender a ler as pessoas e a enxergar o todo com inteligência.
O ser humano vem demonstrando uma ausência absoluta de senso coletivo, ou seja, falta o famoso bom senso, que não deve ser confundido com o senso comum. O senso comum, por vezes, traduz apenas a sua visão do mundo e dos negócios.
Essa ausência é constatada, com frequência, em pessoas com baixa capacidade de visão coletiva, as quais demonstram egoísmo, egocentrismo, razão permanente e insensatez perante as mazelas de seus semelhantes. Esses traços estão sempre associados a pessoas que não cumprem fielmente seus compromissos, buscando sempre uma justificativa para tal conduta.
Um detalhe importante é que acreditam que suas atitudes diárias não estão sendo observadas por ninguém.
O bom senso é associado à sensatez, pois a pessoa que possui essa qualidade age com muito mais profundidade pela exploração de sua capacidade intuitiva ao distinguir a melhor conduta em situações específicas, mesmo que, por vezes, essa escolha não lhe traga benefícios.
O comportamento honesto está sempre aliado a características importantes e exclusivas, como a transparência, que é a habilidade de falar uma só vez e fazer-se entender de maneira clara. Há ainda a inteligência emocional, que é a capacidade de gerir suas emoções mesmo diante de uma situação frustrante.
O honesto tem sensibilidade empática, pois se coloca no lugar do outro com facilidade, assumindo responsabilidades e colocando-se à disposição. Por muitas vezes, acredita que fazer o certo é sempre uma tarefa difícil, porém necessária e eficaz.
Ao desenvolver a capacidade de leitura de pessoas, passamos a analisar o comportamento do outro em suas atitudes, seus gestos, sua linguagem corporal e suas práticas minimalistas no dia a dia, antecipando suas atitudes e concluindo o grau de confiança que pode ser depositada nele.
Ao aplicar técnicas específicas de leitura de pessoas, observa-se com clareza e entendimento que o desonesto, mesmo mascarando suas atitudes para obter eventual vantagem, nunca enxerga honestidade nos olhos dos outros, entregando assim a verdadeira intenção que tem.
A perspicácia é ferramenta útil aos que desejam enxergar o outro de forma antecipada, pois bem aplicada e desenvolvida, prevê a atitude e analisa o comportamento para a tomada de decisão!
Entre as inúmeras ferramentas aplicáveis à reflexão em questão, observa-se que o comportamento do falso honesto não tem longa duração, demonstrando sinais de contradição em suas práticas diárias.
Até a próxima reflexão!
Prof. MSc. Leandro Cleto Righetto
Especialista em Direito e Processo do Trabalho.
Advogado Trabalhista
Palestrante
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